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26 de abr. de 2011

CONVITE!

22º ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO

DE 29 DE ABRIL A 02 DE MAIO

O Prefeito , Vice-Prefeito e Vereadores , têm a honra de convidar você e sua família para participarem das comemorações alusivas aos 22 anos de emancipação política do município de Ivaté. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes preparou uma programação social que será desenvolvida de 29 de abril a 02 de maio.

Confira a programação, reúna a sua família e venha participar conosco!

DIA 29 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA

17:00 h– Feira do Agricultor (Praça Marcelino Rotta)

DIA 30 DE ABRIL – SÁBADO

09:00 h – Projeto de Extensão Espaços de Lazer - UNIPAR (brinquedos, pintura de rosto, pintura de unha, algodão doce, pipoca e muita animação - Avenida Rio de janeiro próximo a Câmara Municipal)

20:00 h – Culto em Ação de Graças pelo Aniversário de Ivaté (Praça Marcelino Rotta)

23:00 h – Show com a Banda Metrô (Praça Marcelino Rotta)

DIA 1º DE MAIO – DOMINGO

08:00 – Torneio de futsal e vôlei de areia (Ginásio de Esportes José Roberto dos Santos)

13:00 h – Prova do tambor (Rua Umuarama)

20:00 – Desfile Coleção Outono/Inverno 2011 (Apoio Associação Comercial/ Praça Marcelino Rotta)

23:00 h – Show com a Banda Metrô (Praça Marcelino Rotta)

DIA 02 DE MAIO – SEGUNDA-FEIRA

08:00 – Passeio Ciclístico – Inscrição Gratuita no Local de concentração : Praça Marcelino Rotta (Sorteio de 2 bicicletas para os inscritos) e medalhas para as seguintes modalidades:

  • ciclista mais novo
  • ciclista mais velho
  • ciclista mais criativo
  • bicicleta mais antiga
  • bicicleta mais enfeitada

15:00 h – Bingo do Grupo “Vida Feliz” ( Centro de Convivência Vida Feliz)

19:30 h – Show de talentos (Praça Marcelino Rotta)

22:00 h - Show com Darcy Correia e Amado Batista Cover

HAVERÁ PARQUE E BARRACAS TODAS AS NOITES!

VOCÊ É NOSSO CONVIDADO!

15 de abr. de 2011

Como combater o abandono e a evasão escolar

Saiba como você, gestor, pode proceder para combater a evasão e garantir a presença de todos os alunos na sala de aula


Ações de combate à evasão devem ser aplicadas o ano inteiro

Ilustração: Estudio Rabisco

Os procedimentos para o acompanhamento da frequência precisam estar contemplados no projeto político pedagógico da escola e na pauta de discussão com o corpo docente nas reuniões de planejamento. A primeira medida eficiente para que esse controle seja feito diariamente é a tradicional chamada, que os professores devem ser incentivados pelos gestores a fazer em todas as aulas. "Chamar os alunos pelo nome também é uma das formas de construir vínculos e dar identidade ao grupo", afirma Maura. Para que isso aconteça, é preciso ter, desde o primeiro dia, planilhas completas com os nomes de todos os estudantes, preparadas com a ajuda da secretaria da escola - e essas precisam ser analisadas regularmente pela equipe gestora. Dessa forma, tem-se uma boa ferramenta para observar a rotatividade na escola, que está presente desde o começo do ano, e traçar estratégias para lidar com ela.

Também no primeiro semestre, o diretor realiza o Censo Escolar e preenche as tabelas com dados de aprovação, reprovação e movimento escolar solicitadas anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). "Depois que essa tarefa termina", aponta Maura, "é preciso continuar buscando medidas para acompanhar a presença dos estudantes, trabalhando sempre para conservar ou aumentar o número de crianças e jovens com acesso à Educação".

Ilustração: Estudio Rabisco

Nesse percurso, o diretor pode se deparar com problemas de origem pedagógica. Existem casos de crianças que deixam de ir à escola porque apresentam um desempenho ruim e há também aquelas que, no extremo oposto, evadem ou abandonam os estudos por não se sentirem desafiadas e estimuladas. Tais situações requerem a parceria com o coordenador pedagógico e, por vezes, a implantação de projetos de formação que auxiliem o professor a ensinar para todos.

A equipe gestora também pode se unir para lançar mão de conversas com a comunidade, cartazes, visitas às famílias e meios de comunicação disponíveis na cidade para dar um fim feliz às histórias de abandono e evasão. Todas essas são formas de chegar até as famílias do entorno e mostrar a elas que a escola se preocupa com os seus filhos. Se nenhuma dessas ações funcionar, ainda é possível recorrer ao Conselho Tutelar (que entra em contato com as famílias para garantir que os direitos de crianças e adolescentes sejam cumpridos) ou, em último caso, ao Ministério Público (que toma as medidas judiciais cabíveis). Mas isso somente em casos extremos.

Fonte: revista nova escola

4 de abr. de 2011

Ziraldo: “Fora do livro não há salvação!”


Em entrevista, o cartunista e escritor fala sobre a importância dos livros na vida das crianças (e dos adultos)

Os vários livros de Ziraldo atravessaram gerações e isso não é nenhum mistério. Outra coisa que não é um mistério para o autor é o segredo para fazer com que as crianças leiam. “Para que a criança goste de ler, leia com ela, leia para ela”, afirma.

O criador do “Menino Maluquinho” defende que as escolas fundamentais deveriam se preocupar apenas em ensinar a leitura, a escrita e a compreensão dos textos, como ponto de partida para o aprendizado contínuo. “O resto, a vida, o ginásio e a universidade depois organizam e ensinam”, diz. Quando o assunto é internet, Ziraldo não se opõe, mas afirma temer que a tecnologia substitua os livros.

Confira a entrevista concedida ao iG Delas.

iG: O que os pais podem fazer para incentivar a leitura nas crianças?

Ziraldo: Passei mais de vinte anos atrás desta resposta. Até encontrá-la. Juro! Para que a criança goste de ler, leia com ela, leia para ela. Histórias para crianças eram chamadas – na época em que não havia televisão, cinema e rádio (pelo menos na Inglaterra, um país de leitores) – de bedtime stories. Eram os pais que liam os livros que estimularam, por exemplo, as Irmãs Brönte a se transformarem em grandes escritoras. Os pais e os educadores não podem fazer ideia de como é importante a presença do que se pode chamar de literatura na vida de seus filhos e alunos.


iG: E o que a escola pode fazer?

Ziraldo: A leitura é a minha preocupação imediata. É quase uma obsessão do locutor que vos fala. Eu acho que a escola fundamental brasileira devia largar tudo e ensinar só quatro coisas às crianças brasileiras, até que elas estivessem equipadas para receber o ensino curricular e aquilatar informações recebidas. As quatro coisas são: ler, escrever, contar e entender o que é ser cidadão. O resto, a vida, o ginásio e a universidade organizam e ensinam depois. O Brasil devia decidir o seguinte: a partir de hoje nenhuma criança brasileira cresce sem dominar esses quatro temas. No final do século não teríamos um só analfabeto no Brasil. E teríamos um povo capaz de escolher com lucidez o seu destino.


iG: Qual a importância dos livros?

Ziraldo: Vamos deixar de falar em literatura e falar de livros. Livros de histórias, livros que contam casos, que despertam a curiosidade das crianças para o mundo. Para fazer um país justo e feliz, bom para os filhos e os filhos dos filhos, um povo tem que saber escolher. E só se aprende isto através da palavra escrita. O homem só chegou à lua porque, depois de Gutemberg, todo mundo teve acesso ao livro e ao conteúdo que eles preservam. Fora do livro não há salvação!


iG: E a internet: facilita ou dificulta que as crianças leiam mais? Por quê?

Ziraldo: A internet é o espaço de comunicação universal de mais fácil acesso que existe no mundo. Não existe o usuário de internet, assim como existe o flamenguista, o corintiano, o comunista ou os religiosos. Não é uma categoria. Trata-se de um pedaço da humanidade que navega ali, sem aproveitar o que ela tem de melhor: a capacidade de nos passar toda e qualquer informação que procuramos.


iG: A internet pode ser usada a favor da leitura? Como?

Ziraldo: Existem sites especializados em leitura online. Alguns excelentes, onde é possível encontrar grandes obras de grandes autores. Acredito que seja uma forma de estilmular a leitura, você não acha? Apenas espero que o livro não perca, para a tecnologia, sua importância na história.